Projeto de extensão Dr. Sorriso
O Projeto de extensão denominado “Dr.Sorriso” foi iniciado no Hospital São José (HSJ), atuando na prevenção e na promoção de saúde bucal, bem como no tratamento das complicações orais de crianças portadoras do HIV que residem na Casa de Apoio Sol Nascente.
Durante o primeiro semestre de existência do projeto, foram desenvolvidas atividades lúdicas na brinquedoteca do hospital, transmitindo de maneira mais compreensível a importância da boa higiene oral para crianças portadoras do HIV. Além disso, era realizado um acompanhamento durante o atendimento no consultório odontológico, onde os petianos podiam ter uma vivência clínica em atendimentos a crianças portadoras do HIV.
A partir de agosto de 2010, as atividades no hospital ficaram restritas ao consultório odontológico e o projeto estendeu suas atividades para a Casa de Apoio Sol Nascente, realizando de forma lúdica a prevenção e a promoção de saúde bucal. Em março de 2012, o Dr. Sorriso expandiu suas ações, agindo também na Casa de adultos vinculada à Casa de Apoio Sol Nascente. Na casa de adultos, o projeto tem um enfoque diferente na prevenção e promoção de saúde bucal, onde os integrantes do grupo PET e os adultos do abrigo interagem através de bate-papos, tira-dúvidas e palestras.
No mês de setembro de 2012, o Dr. Sorriso passou a incluir, em suas ações prevenção e promoção de saúde bucal, os pacientes com deficiência intelectual da Associação Pestalozzi. A partir disso, o acompanhamento no atendimento de crianças portadoras do HIV realizado pelo Cirurgião-dentista do Hospital São José foi substituído pelo atendimento dos pacientes da Associação Pestalozzi realizado pelos petianos, garantindo uma maior vivência e experiência clínica.
Em grupos de quatro, os petianos realizam as visitas quinzenalmente. Nas Casas de apoio as visitas ocorrem aos sábados pela manhã e na Associação Pestalozzi ocorrem durante a semana.
Através de atividades prevenção e promoção de saúde bucal, o projeto visa diminuir o estado de morbidade desse grupo de pacientes, assim como amenizar o sofrimento e o desconforto gerado por essa situação de vida. A atuação dos acadêmicos proporciona ampliação dos conhecimentos clínicos do grupo sobre as medidas adotadas durante o tratamento dos pacientes, bem como uma melhora na qualidade de vida de indivíduos portadores do HIV e de deficiência intelectual.